Quando falamos em Arábia Saudita e o mundo oriental, lembramos imediatamente de mulheres cobertas de pano e a rigidez do país com o papel da mulher. Já falamos no blog sobre a maravilhosa Sheika Mozah – nossa musa inspiradora do Catar. E hoje vamos falar de uma jovem, inteligente e representante do empoderamento da mulher, que batalha direitos das mulheres e pela modernização dos hábitos e da cultura do mundo muçulmano: princesa Ameerah.
A Arábia Saudita é o segundo maior país árabe do mundo, com um total de 25 milhões de muçulmanos. Possui uma cultura bem fechada no geral, enrizadas em atitudes e tradições, muitas vezes derivadas da centenária civilização árabe tribal. Sua cultura foi reforçada pela interpretação wahhabista austeramente puritana do islamismo, que surgiu no século XVIII e agora predomina no país. As muitas limitações sobre o comportamento e a vestimenta são rigorosamente aplicadas legalmente e socialmente. Bebidas alcoólicas são proibidas, por exemplo, e não há teatro ou exibição pública de filmes, mulheres não podem se expor publicamente, não tem autorização para dirigir e precisam da permissão dos maridos para trabalharem.
Nesse contexto nasce Ameerah, plebéia em uma tribo de beduínos do deserto e com um histórico familiar de mulheres divorciadas, o que era bem visto na conservadora sociedade saudita, fato que pesava sobre sua reputação e vida social. Aos 18 anos, a vida de Ameerah vira um verdadeiro roteiro da Disney: a bela teve a oportunidade da sua vida aos 18 anos, quando conseguiu uma entrevista com o príncipe Alwaleed Bin Talal (riquíssimo e forte investidor do Citibank, Apple, HP, Disney e da rede de hotéis Four Seasons) para um jornal da escola. O encontro de 10 minutos se transformou em duas horas. “Nós apenas nos apaixonamos”, diz ela. Ele ficou igualmente encantado e nove meses depois eles se casaram. Na maioria dos contos de fadas, Ameerah seria uma princesa feliz para sempre, casada com uma das 30 pessoas mais ricas do mundo. Mas, para ela, era apenas o começo: “Eu não quero ser a garota que não está fazendo nada para mudar o mundo”, diz ela. “Eu queria causar um impacto”. E “yes, she can”.
Ameerah entrou para a high society e criou a instituição de caridade do príncipe Alwaleed, as Fundações Alwaleed bin Talal, e tornou-se defensora para direitos civis das mulheres, incluindo o direito de dirigir, heranças de famílias com partes iguais, e manter a guarda dos filhos após o divórcio.
Um dos casos ilustres que aconteceu em seu país foi quando uma mulher foi condenada a dez chibatadas por ser pega dirigindo um automóvel. Ameerah mexeu seus pauzinhos e anulou o castigo, sob a alegação de que ela própria adora dirigir e “queria ver se também seria chicoteada”. Para completar, ela deu uma série de entrevistas apoiando a campanha para que as mulheres possam dirigir automóveis na Arábia Saudita.
Na Arábia Saudita, Amira usa as vestimentas tradicionais das mulheres, que se cobrem dos pés à cabeça. Mas nas constantes viagens ao exterior, ela se veste com uma certa ousadia, sem nunca perder a elegância.
Seus vestidos costumam ser acima do joelho e o rosto aparece descoberto e sempre com maquiagem. Nos eventos sociais do casal real saudita, a beleza e o carisma de Amira magnetizam as atenções. Com domínio impecável do inglês e diploma de administração de empresas da Universidade de New Haven, nos Estados Unidos, ela discute sem embaraço, política e economia com líderes mundiais com os quais se encontra com freqüência. É a figura de destaque nas inaugurações de institutos de estudos islâmicos que o marido financia em universidades nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Atuante nos negócios do marido, um dos orgulhos de Ameerah era o percentual de 65% dos funcionários de sua empresa Kingdom Hotding Company serem do sexo feminino. Uma delas foi a primeira saudita a pilotar um avião no reino, em 2004.
Como a vida não é um conto de fadas – nem mesmo para uma princesa – Ameerah e o príncipe se divorciaram em 2013. Foi uma separação amigável (ela ainda chama seu ex seu “melhor amigo” e “mentor”) e Ameerah nem pensa em voltar para o anonimato. Ao contrário: ela agora é reconhecida mundialmente e corre o mundo trabalhando com políticos e figuras influentes, como o ex-presidente Bill Clinton, a rainha Rania da Jordânia e a família real britânica – para o avanço dos direitos das mulheres no Oriente Médio.
“As mulheres sauditas estão fazendo coisas incríveis, e nós estamos fazendo progresso o tempo todo”, diz ela. “Eu quero ser aquela que as mulheres olhem e digam para suas filhas: ‘Ela conseguiu um divórcio e veja o que está fazendo agora? É uma mulher independente. Está fazendo algo de bom para seu país.” Temos uma enorme admiração por essa bela e forte mulher saudita – não só por seu estilo, mas por seu papel representativo na sociedade.
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